Foto: Arthur Max/MRE
Filipe Martins foi alvo de operação que investiga suposto golpe de Estado e está preso desde o dia 8 de fevereiro
Uma lista com 22 senadores encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, um ofício solicitando autorização para visitar o ex-assessor internacional do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins, preso desde o dia 8 de fevereiro.
No ofício de iniciativa do senador Eduardo Girão (Novo-CE), obtido pela CNN, os senadores pedem a autorização “por razões humanitárias, considerando o decurso de 145 dias de reclusão do investigado sem que tenha recebido visitas”.
Veja lista dos senadores que assinaram o documento:
- Eduardo Girão (Novo)
- Plínio Valério (PSDB)
- Marcos Rogério (PL)
- Izalci (PL)
- Rosana Martinelli (PL)
- Cleitinho (Republicanos)
- Styvenson Valentim (Podemos-RN)
- Flávio Azevedo (PL)
- Irineu Orth (PP)
- Hamilton Mourão (Republicanos)
- Marcos Pontes (PL)
- Zequinha Marinho (Podemos)
- Damares Alves (Republicanos)
- Mecias de Jesus (Republicanos)
- Jorge Seif (PL)
- Chico Rodrigues (PSB)
- Carlos Viana (Podemos)
- Flávio Bolsonaro (PL)
- Carlos Portinho (PL)
- Vanderlan Cardoso (PSD)
- Tereza Cristina (PP)
- Jaime Bagattoli (PL)
Martins foi preso em Ponta Grossa (PR). Atualmente, encontra-se detido no Complexo Médico Penal de Pinhais (PR).
A prisão se deu com base no argumento de que ele teria saído do Brasil a bordo de um avião presidencial em dezembro de 2022, com o então presidente Jair Bolsonaro.
Sou um preso político, diz Filipe Martins
Em maio, o ex-assessor internacional afirmou, por meio de sua defesa, que se considera um “preso político”.
A declaração se deu após o ministro Moraes ter negado seu pedido de soltura.
No dia 23 de maio, a defesa juntou elementos para comprovar que ele não teria deixado o país no avião presidencial.