8 de janeiro: Gonet responde sobre celulares e notebook desaparecidos em investigação

Ministério Público autoriza a retirada de equipamentos apreendidos em investigação

Ministério Público Federal (MPF) vai entregar celulares e um laptop apreendidos na investigação do 8 de janeiro que estavam desaparecidos, segundo as defesas dos réus. O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, comunicou o paradeiro dos equipamentos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um ofício assinado por Gonet comunica “a viabilidade de retirada dos bens pelas
partes requerentes”.

Os equipamentos pertencem ao coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra e ao tenente Rafael Pereira Martins. Especificamente, Bezerra tem um celular Xiaomi Redmi. Já Martins possui um laptop HP e um iPhone 7 Plus.

Defesa pede devolução a Gonet e julgamento presencial

As defesas solicitaram a devolução dos itens. Os advogados afirmam que o acesso aos aparelhos garante ampla defesa e permite rebater as acusações.

“No que tange específica e fundamentalmente ao peticionante, as
acusações estão desprovidas de qualquer carga probatória”, escreveram os advogados. “Daí a importância da restituição de seu aparelho.”

Além disso, os representantes dos réus querem que o julgamento, marcado para 13 de junho, seja presencial. Alegam que, por envolver policiais militares do Distrito Federal, o debate presencial assegura a defesa e a isonomia.

Moraes cobra explicações sobre sumiço de aparelhos

O ministro Alexandre de Moraes ordenou que a Polícia Federal informasse o paradeiro dos aparelhos desaparecidos. Esses dispositivos, aliás, foram apreendidos durante a investigação da invasão dos Três Poderes. O pedido surgiu depois de denúncia de Martins e Bezerra sobre o sumiço dos dispositivos.

A investigação apura a conduta de agentes públicos nos atos do 8 de janeiro. Inicialmente, os oficiais estiveram presos preventivamente. Posteriormente, passaram a responder com medidas cautelares, como afastamento das funções e proibição de contato com outros investigados.

Crédito Revista Oeste


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