Nome do general Mário Fernandes aparece em listagem enviada pelo Exército ao STF; militar ocupava cargo no gabinete de Pazuello
O general Mario Fernandes, preso nesta terça-feira (19/11) no âmbito da Operação Contragolpe, que investiga o suposto plano de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, visitou o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, na prisão.
Militares presos pela PF
Foram presos pela PF nesta terça o general da reserva Mario Fernandes e os tenentes-coroneis Rodrigo Bezerra de Azevedo, Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima. Fernandes foi o número 2 da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro.
Além dos quatro militares, foi preso o policial federal Wladimir Matos Soares. Segundo a investigação, o grupo teriam um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para “matar Lula e Geraldo Alckmin”.
As investigações da PF apontam ainda que Bolsonaro teria redigido, ajustado e “enxugado” a chama “minuta do golpe”, uma espécie de decreto que previa a intervenção no Poder Judiciário para impedir a posse do então presidente eleito Lula e convocar novas eleições no Brasil.