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O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, viajou para a Flórida nesta sexta-feira para se reunir com Donald Trump, poucos dias após o presidente eleito ameaçar impor novas tarifas ao Canadá.
Um avião da Força Aérea Real Canadense usado por Trudeau chegou ao Aeroporto Internacional de Palm Beach por volta das 17h30.
Trudeau, de 52 anos, jantará com Trump, de 78 anos, em sua propriedade Mar-a-Lago, de acordo com reportagens da CBC News e da Associated Press. O ministro da Segurança Pública do Canadá, Dominic LeBlanc, também acompanha Trudeau na viagem, segundo os veículos de comunicação.
Os escritórios de imprensa do primeiro-ministro canadense e da equipe de transição Trump-Vance não responderam de imediato aos pedidos de comentário do The Post.
Na segunda-feira, Trump prometeu impor uma tarifa de 25% sobre as importações do Canadá, a menos que o país tome medidas contra a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
“No dia 20 de janeiro, como uma das minhas muitas primeiras ordens executivas, assinarei todos os documentos necessários para cobrar do México e do Canadá uma tarifa de 25% sobre TODOS os produtos que entram nos Estados Unidos, e suas ridículas fronteiras abertas,” declarou Trump.
O presidente eleito destacou que a tarifa “permanecerá em vigor até que drogas, em particular o fentanil, e todos os imigrantes ilegais parem de invadir nosso país!”
Trudeau conversou por telefone com Trump logo após a ameaça, descrevendo a ligação como “boa”.
“Obviamente, falamos sobre como as intensas e eficazes conexões entre nossos dois países fluem de forma constante. Também discutimos alguns dos desafios em que podemos trabalhar juntos,” disse Trudeau a jornalistas.
Na quarta-feira, Trudeau se reuniu com os primeiros-ministros das 10 províncias do Canadá para discutir as relações com os EUA e estratégias em resposta à ameaça de tarifas feita por Trump.
A advertência de Trump foi amplamente interpretada por seus aliados como uma tática de negociação.
O 45º presidente também prometeu impor tarifas adicionais ao México e à China devido a preocupações com segurança de fronteira e tráfico de drogas. Na quarta-feira, Trump revelou que a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, o telefonou para informar que “concordou em interromper a migração através do México e para os Estados Unidos.”
