Mais de 100 presos em conexão com os protestos no Capitólio processam o Departamento de Justiça dos EUA em uma ação coletiva de US$ 50 bilhões

Mais de 100 indivíduos encarcerados por sua participação nos protestos no Capitólio uniram-se para lançar uma ação coletiva sem precedentes no valor de US$ 50 bilhões contra o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ).

A ação, descrita como histórica em sua abrangência, busca por perseguição politicamente motivada por parte das autoridades federais.

A iniciativa é liderada por Jake Lang, um dos réus do caso de 6 de janeiro, que está preso há quase quatro anos. A ação, denominada Restituição e Prisão Indevida de 6 de Janeiro, destaca acusações de tratamento injusto, representação legal inadequada e condições de detenção inconstitucionais.

De acordo com o processo, que será apresentado em 20 de janeiro de 2025, os demandantes argumentam que o DOJ praticou aplicação seletiva da lei, visando desproporcionalmente indivíduos alinhados a ideologias conservadoras. O grupo afirma que o sistema de justiça foi “armado” para impor penalidades severas a manifestantes pacíficos, muitos dos quais afirmam estar exercendo seus direitos da Primeira Emenda.

“Isso não é apenas sobre reparação — é sobre estabelecer um precedente”, disse Lang, que fundou o grupo de advocacia Federal Watchdog. Ele acusou o governo de usar práticas de intimidação, afirmando que os manifestantes foram “caçados como animais”.

O processo lista uma série de queixas, incluindo perdas de negócios familiares, residências, carreiras e anos de sofrimento emocional e psicológico. Lang destacou o impacto em famílias, dizendo: “O dano às crianças que passaram quatro anos sem seus pais em casa é incalculável. Mas devemos iniciar o processo de cura responsabilizando aqueles que nos submeteram à tortura inconstitucional e cruel. Estamos lutando para garantir reparação para as milhares de vidas destruídas pela perseguição relacionada ao 6 de janeiro.”

O processo é representado por advogados conservadores de alto perfil, incluindo Steven Metcalf, Anthony Sabatini, Stephanie Lambert e Jonathan Gross. O objetivo não é apenas assegurar compensações financeiras, mas também criar um precedente jurídico contra aquilo que o grupo chama de “guerra jurídica politizada”.

Críticos do tratamento dado pelo DOJ aos casos de 6 de janeiro há muito argumentam que a resposta do governo foi desproporcional e politicamente motivada. Legisladores e comentaristas apontam para a aparente leniência em outros casos de protestos como evidência de tratamento desigual.

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