O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou que, com Donald Trump assumindo novamente a presidência dos Estados Unidos, seu governo tomará medidas para expulsar a rede de George Soros do país.
Orbán afirmou que as atividades do bilionário representam uma ameaça à soberania nacional e convocou patriotas de toda a Europa a adotarem a mesma postura.
“Uma Nova Era de Ouro”
Em suas declarações, Orbán celebrou o que chamou de “uma nova era de ouro” com o retorno de Trump ao poder, destacando a oportunidade de resistir às forças globalistas. Ele criticou duramente os democratas norte-americanos, o embaixador dos EUA na Hungria, David Pressman, e as lideranças da União Europeia em Bruxelas, acusando-os de corrupção e abuso de poder.
“Esta é a chance de reafirmarmos nossa soberania e proteger nossos interesses nacionais. A Hungria não será refém de agendas globalistas”, afirmou Orbán em um evento recente.
George Soros, que nasceu na Hungria, é frequentemente acusado pelo governo Orbán de usar sua rede de ONGs e instituições para promover agendas progressistas que, segundo o premiê húngaro, ameaçam a estabilidade e os valores tradicionais do país. Orbán enfatizou que sua prioridade é proteger a economia, os empregos e a independência da Hungria contra interferências externas.
Advertência Sobre a Ucrânia
Além de sua postura contra Soros, Orbán também expressou ceticismo em relação ao futuro da Ucrânia. Ele advertiu que o país é insustentável sem o financiamento contínuo do Ocidente e que seu modelo econômico entra em conflito com os sistemas europeus.
“O que está acontecendo com a Ucrânia é um reflexo de como as políticas globalistas falham em entender as realidades econômicas e políticas. Precisamos de estabilidade na Europa, não de mais caos”, afirmou Orbán.
Com Donald Trump assumindo a presidência dos EUA, espera-se que a relação entre Washington e Budapeste se fortaleça. Orbán, um dos primeiros líderes europeus a apoiar publicamente Trump, acredita que essa aliança será fundamental para conter o avanço das agendas progressistas promovidas por figuras como Soros.
