governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), abordou temas de relevância nacional durante entrevista nesta segunda-feira (20). Sobre as eleições presidenciais de 2026, Zema afirmou que o nome de Jair Bolsonaro é o mais forte, apesar da inelegibilidade do ex-presidente. “Diante desse fato, vejo que o ideal é a direita trabalhar, com apoio dele, para encontrar o nome mais viável”, explicou.
O governador deixou em aberto a possibilidade de sua candidatura à Presidência, mas ressaltou que estará engajado no pleito, seja como candidato ou apoiador. “Eu quero apoiar o candidato da direita, o candidato que vai fazer o Brasil parar de avançar na direção errada e voltar para o caminho correto”, destacou. Zema também adiantou seu apoio ao vice-governador de Minas, Matheus Simões (Novo-MG), como potencial sucessor. “Aqui em Minas, nesses seis anos, fizemos muitos avanços, ainda temos muito o que fazer, mas estamos na direção correta”, expressou.
Ao ser questionado sobre política internacional, Zema elogiou a posse de Donald Trump nos Estados Unidos. “Eu vejo que o presidente Trump tem condição de fazer um Estado mais eficiente, que vai melhorar a segurança pública e a prestação de serviço na saúde”, afirmou, criticando pautas que ele considerou secundárias e descoladas das reais necessidades da população, como as identitárias.
Minas de Zema x União
Entre os destaques da entrevista, Zema também discutiu a dívida de Minas com a União, após ter sido criticado pelo ministro de Lula Fernando Haddad. Embora tenha criticado o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), ele elogiou o ministro da Fazenda por seu papel no controle das contas públicas. “Haddad tem sido lá um ponto fora da curva. O Brasil deve muito a ele, mas talvez ele não conheça bem a situação aqui em Minas Gerais”, avaliou.
No entanto, o governador não poupou críticas à gestão petista anterior, classificando-a como “o pior governo que o Estado já teve”, devido a calotes em servidores e atrasos em repasses aos municípios. O governador relatou que, nos anos de 2017 e 2018, prefeitos mineiros enfrentaram situações lamentáveis, incluindo renúncias e até suicídios, por conta da crise financeira. “Talvez o ministro, muito ocupado com outros afazeres, não tenha conhecimento do caos que foi provocado aqui em Minas Gerais pelo PT”, disse Zema, apontando que os problemas foram resultado do descontrole nas contas públicas, característico dos governos petistas.
Zema comparou ainda o cenário fiscal de Minas com o do governo federal atual, criticando a crescente dívida pública nacional. Ele destacou que, sob sua gestão, a relação entre a dívida estadual e a receita corrente líquida caiu de 190% para 156%. “Hoje o Estado de Minas tem muito mais capacidade de pagamento do que seis anos atrás”, reforçou.
Uma resposta
Não confio muito nesse aí. Para mim, espera que seu nome seja cogitado como opção.