Bolsonaro fala em ser ministro da Casa Civil se Michelle for eleita presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (23) que apoiaria a candidatura de sua esposa, Michelle, à presidência da República, caso ele permaneça impedido de disputar as eleições em 2026. O ex-mandatário disse que poderia ser o ministro da Casa Civil no governo da ex-primeira-dama.

Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro citou um levantamento do Paraná Pesquisas que mostrou Michelle tecnicamente empatada com o presidente Lula (PT) em um eventual segundo turno. “Vi no Paraná Pesquisas que ela está na margem de erro do Lula. Esse evento lá fora [contra o aborto, nos Estados Unidos] vai dar uma popularidade enorme para ela”, disse.

“Não tenho problemas [com eventual candidatura], estou casado há 17 anos, seria também um bom nome, com chances de chegar. Obviamente, ela me colocando como ministro da Casa Civil, pode ser”, acrescentou o ex-presidente em tom de brincadeira.

Após falar com a CNN Brasil, Bolsonaro disse ao portal Metrópoles que estava tratando a candidatura de Michelle ao Planalto no campo das hipóteses. Segundo a nova declaração do ex-mandatário, ela deve disputar uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal.

“Não, tem nada negociado, nada conversado. Ela vem candidata ao Senado aqui em Brasília. Se tivesse que botar alguém da família, seria o Flávio, o Eduardo”, declarou Bolsonaro à coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Bolsonaro inelegível até 2030. O ex-presidente e seus aliados acreditam que a decisão possa ser revertida, abrindo caminho para sua candidatura em 2026.

Caiado não tem nome e apoio a Marçal é “carta fora do baralho” para 2026

Bolsonaro comentou sobre possíveis candidatos da direita para disputar o Planalto no próximo pleito. O ex-mandatário elogiou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas apontou que será preciso avaliar se o aliado estará “maduro ou não” para representar a direita em 2026.

Para Bolsonaro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), comanda um “estado de pequena densidade eleitoral” e, apesar de ter a gestão bem avaliada, “não tem aceitação” e “não tem nome” no resto do país.

Na mesma linha, o ex-presidente disse que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também é um bom administrador, mas conhecido apenas no estado. Questionado sobre a possibilidade de apoiar Pablo Marçal (PRTB), Bolsonaro disse que ele é “carta fora do baralho”, mas com “potencial”.

“Tem que ter autenticidade, transmitir confiança para a população. Eu não vou discutir o Pablo Marçal, deixa ele pra lá. Eu o acolhi um tempo atrás, conversei com ele. Ele chegou na Câmara e mostrou a medalha que dei para ele, como se eu tivesse apoiando. tem um baita potencial, mas tem que se controlar”, afirmou.

O ex-presidente disse que o cantor sertanejo Gusttavo Lima, que recentemente anunciou que pretende concorrer à presidência, tem popularidade e é um “excelente nome para o Senado”. Bolsonaro elogiou ainda o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

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