Selic deve chegar a 13,25% na 1ª reunião do Copom, estimam analistas

Os analistas do mercado estimaram uma Selic mais alta ao final de 2025. Expectaviva reflete sinais do Bacen

As instituições financeiras estimam um aumento de um ponto porcentual na taxa Selic durante a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para os dias 28 e 29 deste mês. O encontro será a primeira reunião do Copom deste ano e a expectativa reflete os sinais emitidos pela autoridade monetária no encontro anterior, realizado no ano passado.

O site Poder 360 realizou uma pesquisa com oito agentes que atuam no mercado financeiro. Todos concordam que o indicador irá a 13,25%. O BC, inclusive, já indicou a possibilidade de pelo menos mais duas elevações de um ponto porcentual na taxa Selic. Com esse movimento, a taxa básica de juros deverá atingir 14,25% em março.

Selic mais alta

De acordo com o levantamento realizado pelas instituições, em janeiro o aumento da taxa Selic seria de um ponto porcentual (13,25% ao ano); em março a alta seria de mais um ponto (14,25% ao ano); em maio a alta seria de 0,5 ponto (14,75% ao ano); e no mês de junho a taxa teria o aumento de 0,25 ponto (15% ao ano).

Contudo, alguns operadores divergem desses dados. A XP Investimentos espera uma Selic maior, de 15,5% até o final do ano. “O desafio da política monetária aumenta à medida que as expectativas de inflação de curto e médio prazo continuam se afastando da meta”, disse.

Em todas as hipóteses os juros terminariam no maior patamar desde 2006, ou seja, há 19 anos.

PIB e inflação

O Boletim Focus, pesquisa semanal realizada com economistas, projeta, para este ano, a Selic em 15% e em 12,25% em 2026. Os analistas que participam do boletim estimam, para 2026, um crescimento do PIB de 1,77%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 2%, para os dois anos.

No último Focus, a pesquisa indicou alta da inflação: a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou de 5% para 5,08% neste ano; para 2026, de 4,05% para 4,10%; e de 2028, de 3,56% para 3,58%. A estimativa intermediária para o IPCA de 2027 se manteve em 3,9%.

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