O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirará a proteção oficial de vários funcionários e altos cargos da Administração anterior, entre eles o ex-secretário do Departamento de Estado Antony Blinken, assim como quatro promotores que conduziram casos contra ele, incluindo Lisa Monaco, que coordenou a investigação sobre o papel do atual ocupante da Casa Branca no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Fontes da Casa Branca confirmaram neste domingo ao jornal New York Times que o atual mandatário revogará as autorizações de segurança concedidas a vários funcionários da Polícia e da Segurança Nacional.
Anteriormente, Trump apontou para o que foi chefe da diplomacia americana com o democrata Joe Biden, afirmando que era “um cara mau” e queria “tirar seus passes”. “As autorizações de segurança de Blinken serão revogadas, seguindo a mesma diretriz presidencial dirigida a Biden e aos 51 ex-espiões na semana passada”, declarou em uma entrevista publicada no sábado no New York Post.
Da mesma forma, o magnata nova-iorquino retirará a proteção de pelo menos quatro promotores que conduziram casos contra ele: o do distrito de Manhattan, Alvin Bragg; a do estado de Nova York, Letitia James; a ex-procuradora-geral adjunta que coordenou a investigação sobre o papel de Trump no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, Lisa Monaco; e Andrew Weissmann, que participou da investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, que deram a Trump sua primeira vitória.
O ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e o ex-assessor especial do ex-presidente Barack Obama, Norman Eisen, e o advogado Mark Zaid também deixarão de receber proteção oficial.
Todos eles se juntam a outros afetados pela mesma medida como o ex-secretário de Estado Mike Pompeo ou o ex-assessor de Segurança Nacional John Bolton.
