Girão afirma que PGR foi conivente com possíveis atos de tortura durante delação premiada de Mauro Cid
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) e sua assessoria parlamentar analisam a viabilidade de um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet. O motivo principal é a suposta conivência do PGR ao presenciar atos de coação durante a delação premiada de Mauro Cid, sem tomar providências.
“A presença de Gonet no episódio levanta questionamentos sobre sua omissão diante de uma possível tortura, conduzida sob pressão do ministro Alexandre de Moraes”, aponta o senador, ao mencionar o integrante do Supremo Tribunal Federal.
Durante o depoimento de Cid, amplamente compartilhado nos últimos dias, o delator teria mudado sua versão depois de ameaças de prisão a seus familiares. “As imagens revelam uma pressão anormal, tornando as provas comprometidas e levantando suspeitas de irregularidades”, afirma a equipe do senador do partido Novo. A participação de Gonet no episódio, sem nenhuma reação, é classificada por Girão como “cumplicidade com a arbitrariedade judicial.”
Girão cobra atitude do Senado
O pedido de impeachment também menciona a inércia do Senado diante de supostas ações autoritárias no país. Girão critica a falta de resposta da Casa, afirmando que poucos senadores se manifestam contra essas práticas. Para ele, a resistência do Senado em investigar tais abusos demonstra conivência com violações institucionais.
“…E,SE O TEU OLHO TE ESCANDALIZAR…”Nada é p/acaso;no dia em q terroristas do Hamas entregaram-em ritmo de festa-os corpos de bebê,criança,mulher e idoso q haviam sido sequestrados,são divulgadas no Brasil imagens da imPRESSIONANTE delação do Cel.Cid,embalada a tortura… pic.twitter.com/kiW5RUozDp
Além do impeachment de Gonet, Girão defende a destituição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Moraes. Ele argumenta que o Brasil enfrenta um cenário de censura e perseguição política, especialmente contra os presos do dia 8 de janeiro de 2023. O senador convoca a população para manifestações no dia 16 de março, enfatizando a necessidade de pressão popular para restaurar a normalidade democrática no país.
Girão também alerta para a situação fiscal crítica do Brasil. Ele acusa o governo federal de irresponsabilidade econômica e defende uma resposta imediata, sem esperar as eleições de 2026. “A atual gestão está conduzindo o país à falência e precisa ser interrompida urgentemente.”