Bolsonaro convoca manifestações pela defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro

Os atos ocorrerão na Praia de Copacabana, em 16 de março, às 10 horas, e na Avenida Paulista, em 6 de abril, às 14 horas

Nesta quarta-feira, 26, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou manifestações em defesa da anistia aos presos do 8 de janeiro e da liberdade de expressão. Os atos ocorrerão na Praia de Copacabana, em 16 de março, às 10 horas, e na Avenida Paulista, em 6 de abril, às 14 horas.

As convocações ocorrem em meio às articulações para a aprovação do PL da Anistia e ao embate travado entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a Justiça dos Estados Unidos.

Os parlamentares de oposição já contabilizam 230 votos, dos 257 necessários, para anistiar os presos políticos do 8 de janeiro.

Segundo o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o PL da Anistia contou com adesão de partidos como Progressistas, União Brasil, Republicanos e PSD. O Partido dos Trabalhadores e o Psol continuam contrários ao texto.

Além disso, a oposição se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para dialogar sobre a proposta. O parlamentar não garantiu a votação do PL, mas afirmou que a Casa discutirá o tema.

De acordo com o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), ainda não há um prazo para a proposta ser apresentada no Legislativo.

“Não há um prazo, mas há uma meta”, disse Nikolas. “Acredito que, antes do recesso, essa é a nossa expectativa. Mas há a expectativa e a realidade. O que a gente deseja é que as pessoas compreendam que a Justiça tem pressa.”

Liberdade de expressão em pauta nas manifestações de Bolsonaro

As manifestações no Rio e em São Paulo também vão reforçar o discurso em favor da liberdade de expressão. O protesto ocorre em meio ao embate travado pelo magistrado contra a Trump Group e a plataforma Rumble.

Segundo um veredito do Tribunal Distrital de Tampa, no Estado da Flórida, a juíza Mary Scriven informou que “não há nenhuma evidência de que o governo brasileiro, o governo dos EUA nem qualquer outra entidade relevante tenham tentado cumprir as ordens emitidas por Moraes”.

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