Em seu segundo mandato, o presidente norte-americano fez duas declarações sobre o Brasil até o presente momento. Na primeira, no começo de dezembro de 2024, mencionou a tentativa dos Brics de usar uma moeda que não seja o dólar. Na segunda, assim que retornou ao Salão Oval, indagado sobre o Brasil, declarou em tom de deboche que teria “excelentes” relações com o país, já que o Brasil depende da América em tudo, e a América não depende do Brasil em nada.
O tom mostra ainda mais do que as palavras como é a relação do governo Lula 3 com os EUA, principal parceiro comercial do Brasil: nula. Mauro Vieira, o chanceler oficial, e Celso Amorim, que exerce de fato a função de relações exteriores, não possuem contato algum com a Casa Branca. Que está, em contrapartida, em contato constante com… Eduardo Bolsonaro. Filho do ex-presidente, o deputado também é um nome presidenciável e alguém que está denunciando os desmandos autoritários do Brasil para toda a imprensa e, principalmente, autoridades norte-americanas.