Ministro disse que ‘9 delações do militar representam nenhuma delação’ e que julgaram atos de 2023 ‘sob violenta emoção’; Moraes diverge
No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux apresentou recentes divergências quanto aos processos dos atos de 8 de janeiro e à total validade da colaboração do tenente-coronel Mauro Cid.
O juiz questionou a tipificação dos crimes pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e a escolha de Moraes para o debate se desenrolar na 1ª Turma, em vez de no plenário completo.
Durante o julgamento no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete se tornaram réus de ação penal, Fux manifestou preocupações sobre as penas em discussão, em caso de condenações.
Ele também criticou a delação de Cid, a qual descreveu como insuficiente. “Nove delações representam nenhuma delação”, afirmou Fux, que indicou desejo de acompanhar futuras oitivas de Cid em juízo.
Nas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo em que mostra trecho do entendimento do ministro. Além disso, é possível ver o advogado do ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, José Luis de Oliveira Lima, argumentando sobre a necessidade de derrubar a delação de Cid. Veja as imagens abaixo.
– A farsa da delação de Cid.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 27, 2025
– PF, de orgulho à vexame.
– Fux desnuda A. Moraes.
– Peço divulgar. Obrigado. pic.twitter.com/AzLnrfdOR4