Presidente dos EUA, Donald Trump saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7/7)
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, repudiou nesta segunda-feira (7/7) a fala de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o parlamentar, a crítica ao julgamento no qual Bolsonaro é réu “é uma brutal interferência em assuntos internos do Brasil”.
O ex-presidente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de atuação em suposta trama golpista, e está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“É covardia dele e de seu filho Eduardo Bolsonaro, lá nos Estados Unidos, segurando a posição de subalterno. Porque, na verdade, o que eles queriam é que o Brasil virasse uma coloniazinha norte-americana. Não, esse é um país grande, independente, que tem soberania nacional”, defendeu Lindbergh.
“O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo. Eu conheci Jair Bolsonaro, e ele foi um líder forte, que realmente amava seu país – também, um negociador muito duro em comércio”, escreveu Trump na Truth Social.
Bolsonaro agradeceu o apoio explícito do líder estadunidense. “Obrigado por existir e nos dar exemplo de fé e resiliência”, escreveu o ex-presidente.
Trump X Moraes
A fala de Trump acontece em um momento de tensão entre o seu governo e o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso de Bolsonaro.
Inclusive, a empresa Trump Media, do presidente dos EUA, Donald Trump, junto a Rumble, expediu, no dia 6 de junho, uma nova citação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No texto, as empresas acusam Moraes de perseguir politicamente opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e citam nominalmente Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos como perseguidos.
Crédito Metrópoles