EUA impõem sanções a relatora da ONU e prometem retaliação a ‘guerra jurídica’
Marco Rubio acusa Francesca Albanese de promover campanha política contra Israel e o governo norte-americano
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 9, a aplicação de sanções contra Francesca Albanese, relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU),
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, divulgou a decisão em suas redes sociais. Ele acusa a representante da ONU de promover uma campanha de perseguição contra autoridades e empresas norte-americanas e israelenses.
De acordo com Rubio, Albanese teria incentivado o Tribunal Penal Internacional, também conhecido como Tribunal de Haia, a agir contra os dois países de forma “ilegítima e vergonhosa”.
Além disso, o secretário classificou as ações da relatora como parte de uma “guerra política e econômica” contra os EUA e Israel. Ele afirma que a Casa Branca não vai mais tolerar esse tipo de conduta dentro do sistema internacional. Segundo ele, os Estados Unidos continuarão adotando medidas de defesa.
“A campanha de guerra política e econômica de Albanese contra os Estados Unidos e Israel não será mais tolerada”, disse Rubio. “Sempre apoiaremos nossos parceiros em seu direito à autodefesa.”
Today I am imposing sanctions on UN Human Rights Council Special Rapporteur Francesca Albanese for her illegitimate and shameful efforts to prompt @IntlCrimCourt action against U.S. and Israeli officials, companies, and executives.
EUA reagem à ONU e prometem medidas por soberania nacional
Em tom direto, o secretário de Estado prometeu agir para proteger a soberania nacional e a de seus aliados. Rubio ressalta que Washington D.C. tomará todas as medidas necessárias para reagir àquilo que chamou de “guerra jurídica” promovida por agentes da ONU.
“Os Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas que considerarmos necessárias para responder à guerra jurídica e proteger nossa soberania e a de nossos aliados”, concluiu Rubio.
Os EUA iniciaram um novo capítulo no embate com instituições internacionais. Segundo o governo norte-americano, tais órgãos usam prerrogativas legais para empurrar agendas políticas.