Governo Trump troca adido de defesa no Brasil

Em nota, Embaixada dos Estados Unidos rebate as informações passadas por fontes da cúpula militar do governo Lula

A Embaixada dos Estados Unidos tem um novo adido de defesa em Brasília. A posse do militar, que não fala português nem conhece o Brasil, se deu em cerimônia fechada. Nenhum militar brasileiro foi convidado para o evento.

Para interlocutores do Ministério da Defesa, a chegada do novo adido, sem que o governo brasileiro seja chamado para a recepção, mostra como as relações entre Brasil e Estados Unidos estão distantes também na área militar.

Além da guerra política aberta pela bomba tarifária anunciada por Donald Trump, o distanciamento ideológico dos dois governos impacta uma longa relação de amizade e de cooperação técnica e científica envolvendo as forças armadas de Brasil e Estados Unidos.

ATUALIZAÇÃO, 15H27 DE 14/7/2025 — A Embaixada dos Estados Unidos enviou a seguinte nota ao Radar: “A Embaixada dos EUA em Brasília informa que o coronel Eddie Sanchez, oficial sênior de Defesa dos EUA no Brasil, foi oficialmente apresentado ao seus homólogos brasileiros em junho de 2025. O coronel Sanchez tem representado o governo e o povo americano no Brasil por mais de 18 meses, é fluente em português e concluiu o Curso Avançado de Política e Estratégia (CAEPE) da Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2024. Destacamos que a Embaixada tradicionalmente não realiza cerimônias para mudanças internas de pessoal. Em conformidade com o protocolo diplomático, o coronel Sanchez mantém contato regular com líderes militares brasileiros, apoiando os esforços dos EUA para fortalecer a duradoura colaboração entre as forças armadas dos dois países”.

As informações publicadas pelo Radar foram apuradas e confirmadas com fontes do Comando do Exército.

Crédito Veja

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