Ministro do STF não viu ‘pertinência’ das pessoas arroladas pelos advogados de Filipe Martins. Clique para saber mais
Nesta quarta-feira, 16, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu a participação de estemunhas de defesa de Filipe Martins.
Moraes não viu “pertinência” em pessoas arroladas pelos advogados do ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais. Apesar da decisão, permaneceram outras testemunhas, entre elas, o general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI.
Conforme definiu o juiz do STF, os seguintes nomes ficaram dispensados da audiência, que ocorre hoje no Supremo Tribunal Federal (STF):
- Eduardo Girão (Novo-CE), senador;
- Ônyx Lorenzoni, ex-ministro da Casa Civil;
- Marcel van Hattem (Novo-RS), deputado federal;
- Todd Chapmann, ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil;
- Fabiana Tronenko, ex-embaixatriz da Ucrânia no Brasil.
Os advogados desistiram de ouvir:
- Rostyslav Tronenko, ex-embaixador da Ucrânia no Brasil;
- Saleh Ahmad Salem, embaixador dos Emirados Árabes no Brasil;
- Yossi Shelley, ex-embaixador de Israel no Brasil;
- Bader Abbas Alhelaibi, embaixador do Bahrein no Brasil.
A defesa esperava a presença do delegado Fábio Schor, da Polícia Federal. Schor, contudo, está de férias. Os advogados de Martins terão até o dia 21 para conseguir trazer o agente.
Outras testemunhas prestarão depoimento por declaração:
- Rogério Marinho (PL-RN), senador;
- Hélio Lopes (PL-RJ), deputado federal.
Já Shor, o ex-comandante do Exército Freire Gomes, a embaixadora Stella Burda, Mateus Gomes e os deputados Helio Lopes (PL-RJ) e Eduardo Pazuello (PL-RJ) foram autorizados a prestar depoimento em outra data até o dia 21.
STF faz oitivas do núcleo no qual Filipe Martins está
O STF realiza audiências com testemunhas de defesa e acusação dos núcleos 2, 3 e 4 da ação penal que trata de uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Martins está no núcleo 2, composto de outras cinto pessoas, que teriam articulado ações a fim de “sustentar a permanência ilegítima” do então presidente Jair Bolsonaro no poder.
Eles teriam cometido os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado, e envolvimento em organização criminosa armada.