Escândalo ocorreu sob o governo petista
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva já desembolsou R$ 1 bilhão dos pagadores de impostos para indenizar cerca de 1,5 milhão de aposentados e pensionistas vítimas de descontos indevidos em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse valor é parte de um crédito extraordinário de mais de R$ 3 bilhões aberto pelo presidente Lula em 17 de julho deste ano.
A decisão de antecipar o pagamento com dinheiro público ocorreu antes mesmo de o governo recuperar os valores junto aos responsáveis pelo escândalo no INSS.
Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) obteve na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos de associações, empresas e pessoas físicas investigadas por suspeita de fraudes — mas a efetiva devolução ainda depende do andamento dos processos.
Escândalo ocorreu sob o governo Lula
A fraude, que começou a ser investigada no começo de 2025, ocorreu durante o próprio governo Lula. As apurações mostram que entidades, incluindo sindicatos e associações, efetuaram cobranças automáticas nos benefícios sem autorização dos segurados.
“Nosso compromisso é garantir que os aposentados e pensionistas recebam o que é seu, sem esperar”, afirmou o presidente do INSS, Gilberto Waller, ao anunciar que os pagamentos continuam e que o acordo segue aberto.
Quem pode receber os valores do INSS
- Beneficiários que contestaram descontos e não tiveram resposta em até 15 dias úteis;
- Quem sofreu descontos entre março de 2020 e março de 2025; e
- Aposentados e pensionistas com ações judiciais em curso, desde que ainda não tenham recebido os valores.
A adesão pode ocorrer pelo aplicativo Meu INSS ou nas agências dos Correios, sem custo nem exigência de documentos. O valor é depositado diretamente na conta do benefício, corrigido pelo IPCA.