AGU fecha contrato de até US$ 3,5 milhões com escritório americano

Governo Lula contrata escritório nos EUA por até US$ 3,5 milhões para lidar com sanções impostas durante gestão Trump. Serviços começam com consultoria.

A Advocacia-Geral da União (AGU) firmou contrato com o escritório de advocacia americano Arnold & Porter Kaye Scholer LLP para tratar das sanções impostas

Pagamentos serão feitos por demanda e podem durar até quatro anos

A Advocacia-Geral da União (AGU) firmou contrato com o escritório de advocacia americano Arnold & Porter Kaye Scholer LLP para tratar das sanções impostas pelos Estados Unidos durante a gestão do presidente Donald Trump.

Segundo a AGU, a contratação ocorreu sem licitação, por inexigibilidade, devido à “notória especialização” da banca em disputas internacionais. O valor máximo do acordo é de até US$ 3,5 milhões ao longo de 48 meses, com remuneração proporcional aos serviços solicitados.

O modelo prevê pagamento apenas por demanda, de acordo com a complexidade dos trabalhos. A AGU informou ainda que pretende adotar medidas para buscar ressarcimento, junto a “eventuais responsáveis pelos danos causados ao Brasil”, dos valores gastos com o contrato.

De acordo com o órgão, o escritório atuará com órgãos e autoridades judiciais americanas sob instruções exclusivas da União.

“A AGU definirá, nos próximos dias, as estratégias de atuação que serão adotadas, após análise dos advogados de Arnold & Porter e em coordenação com os ministérios envolvidos”, diz nota oficial.

O contrato tem foco inicial em serviços de consultoria, sem ações concretas imediatas na Justiça americana. A AGU afirma que precisa entender os efeitos jurídicos de medidas como a Lei Magnitsky, que trata de sanções internacionais.

Além da AGU, o Itamaraty já mantém contrato com outro escritório nos EUA, o Baker McKenzie, que cuida de assuntos ligados ao comércio internacional.

Credito Claudio Dantas

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