Atual conselheiro de Donald Trump diz que condenação no STF repete tática usada para atingir o presidente republicano nos EUA
Jason Miller, conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quinta-feira, 11, uma série de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela condenação de Jair Bolsonaro.
Segundo ele, o julgamento configura uma farsa política “orquestrada pelo ministro Alexandre de Moraes”, do STF, e representa uma ameaça direta à democracia no Brasil.
“O veredito de hoje do STF contra o presidente Jair Bolsonaro foi politicamente orquestrado pelo desonesto e corrupto Alexandre de Moraes e é uma completa desgraça para os ideais de democracia e justiça social”, escreveu Miller em suas redes sociais.
Na sequência, o conselheiro afirmou que a intenção do magistrado vai além da condenação judicial. “Não basta que ele queira jogar o presidente Bolsonaro na cadeia — Moraes quer ver o presidente Bolsonaro MORRER na prisão”.
Miller ainda comparou o processo contra o ex-chefe do Executivo a uma “caça às bruxas” semelhante à realizada contra Donald Trump. Em sua avaliação, os magistrados brasileiros determinaram o resultado do julgamento antes mesmo de qualquer análise imparcial.
Today’s @STF_oficial “verdict” against President @JairBolsonaro was politically orchestrated by the Crooked and Corrupt @Alexandre de Moraes and is a complete disgrace to the ideals of democracy and judicial fairness. 🧵 pic.twitter.com/BAqBnNNWzM— Jason Miller (@JasonMiller) September 12, 2025
“Considere como o resultado foi manipulado antes mesmo de o julgamento começar”, disse Miller. “Três dos cinco juízes que ‘consideravam’ o caso já haviam decidido o resultado com bastante antecedência.”
Jason Miller também contestou a existência de provas que sustentem a condenação do ex-mandatário. Para ele, não havia “nenhuma prova contra Bolsonaro que o ligasse a qualquer um dos protestos em questão”. Inclusive, durante os atos do 8 de janeiro, o ex-presidente estava em Orlando, na Flórida, com a família.
Miller, por fim, destacou que não pode “falar oficialmente pela administração Trump”. Ainda assim, prometeu que os magistrados responsáveis pelo julgamento de Bolsonaro “serão lembrados e responsabilizados por suas ações antidemocráticas, todos os dias, pelo resto de suas vidas miseráveis”.