Para Nikolas, universidades viraram laboratórios de degeneração social

Ameaçado por estudantes desde o assassinato de Kirk, deputado diz que escolas formam pessoas que ‘incentivam a matar inocentes’

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou as universidades brasileiras depois da circulação de várias postagens nas redes sociais. Os conteúdos ameaçam de morte o parlamentar e outros aliados da direita. Nikolas considera as mensagens como incitação à violência política. 

Juntamente com um comentário nesta sexta-feira, 12, em seu perfil no Twitter/X, Nikolas mostra principalmente a imagem de um post em que o estudante Mato Gateau, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), questiona: “Tá rapazeada, agora quem vai matar o Tarcísio e o Nikolas?”. A pergunta faz referência ao atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao próprio deputado.

Nikolas: ‘É um pacote colorido de tolerância, amor e democracia’

Na sequência, Nikolas afirmou que episódios como esse seriam consequência sobretudo de uma degradação do ambiente acadêmico no país. “Repito: as universidades brasileiras têm formado pessoas que desejam, concordam ou incentivam matar pessoas inocentes por desavença política. Tudo isso embrulhado num pacote colorido chamado ‘tolerância’, ‘amor’ e ‘democracia’”.

Para o parlamentar, há uma contradição entre o discurso e a prática. “Isso não é só hipocrisia — é o triunfo da mentira descarada. É a engenharia social que transforma assassinos potenciais em ‘defensores da paz’ e canalhas em ‘intelectuais críticos’. A universidade brasileira, em vez de ser um templo do saber, virou um laboratório de degeneração moral”.

Nikolas argumentou do mesmo modo que a reação contra quem denuncia esse tipo de conduta é desproporcional. “E o mais grave: quem denuncia isso é tratado como louco, extremista ou herege”. A postagem gerou reações no meio político e nas redes sociais, gerando principalmente campanhas que chamam a esquerda de ‘assassina’. 

Parlamentares aliados de Nikolas e Tarcísio saíram em defesa dos dois, alegando principalmente que o episódio reforça a necessidade de investigação sobre incitação ao ódio em ambientes acadêmicos. Até o início da noite, a PUC-Rio não havia se manifestado oficialmente sobre o caso.

Crédito Revista Oeste

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