Subsecretário dos EUA faz novo alerta ao Brasil: ‘Estamos acompanhando’

Darren Beattie afirma estar vigilante acerca dos acontecimentos ‘relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro’

O subsecretário de Estado para Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, afirmou que o governo dos EUA acompanha atentamente os desdobramentos políticos no Brasil. A declaração foi publicada em seu perfil oficial na rede social X nesta quarta-feira, 17.

Em sua mensagem, Beattie escreveu: “Estamos acompanhando os acontecimentos no Brasil, particularmente os acontecimentos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, muito de perto”. A postagem reforçou uma publicação anterior do Departamento de Estado norte-americano.

O vídeo divulgado pelo Departamento de Estado contém uma fala do secretário Marco Rubio, que afirmou: “Com a sentença do ex-presidente brasileiro Bolsonaro, está claro que o Estado de Direito está entrando em colapso no Brasil”.

EUA de olho no Brasil

As declarações de Beattie sobre o Brasil não são isoladas. Desde julho, ele se pronuncia em diferentes ocasiões a respeito de Bolsonaro e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Em 14 de julho, uma nota assinada por Beattie na conta oficial do Departamento de Estado no X acusou o governo Lula e o STF de promoverem ataques a Bolsonaro, à liberdade de expressão e ao comércio com os EUA. O texto informou que o presidente Donald Trump havia decidido impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados, medida descrita como “consequências há muito esperadas”. A mensagem acrescentava que Washington seguiria “acompanhando de perto” a situação.

No dia 6 de agosto, Beattie voltou a criticar diretamente Moraes, a quem chamou de “principal arquiteto do complexo de censura e perseguição dirigido contra Bolsonaro e seus apoiadores”. Na publicação, afirmou ainda que os “flagrantes abusos de direitos humanos cometidos por Moraes lhe renderam uma sanção da Global Magnitsky por parte do presidente Trump”. A nota também advertiu aliados do ministro a não colaborarem com seu comportamento, classificando-o como sancionado.

Já em 12 de setembro, depois da condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão pelo STF, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma série de manifestações oficiais. Entre elas, uma nota repercutindo fala de Beattie, que declarou: “Essa decisão é mais um capítulo do complexo de perseguição e censura do ministro Moraes, um violador de direitos humanos sancionado, que tem Bolsonaro e seus apoiadores como alvo”, e encerrou: “Encaramos esse sombrio desdobramento com a máxima seriedade.”

Crédito Revista Oeste

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