Autoridades brasileiras foram sancionadas, nesta segunda-feira (22/9), via lei Magnitsky e tiveram vistos revogados
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil se manifestou, nesta segunda (22/9), após uma série de sanções dos EUA contra autoridades brasileiras, via Magnitsky e revogação de vistos.
Em um texto divulgado pela conta oficial da embaixada na rede social X, usando uma declaração do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, a representação diplomática disse que as sanções devem servir de aviso.
“Os Estados Unidos estão sancionando uma rede-chave de apoio ao violador de direitos humanos Alexandre de Moraes, incluindo sua esposa e a holding deles, o Instituto Lex. Que isto sirva de aviso a quem ameace os interesses dos EUA protegendo e respaldando atores estrangeiros como Moraes: vocês serão responsabilizados”, publicou a entidade.
O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, teve o visto revogado pelo governo norte-americano nesta segunda. Ele chegou a se manifestar dizendo que se trata de uma injustiça contra ele.
A advogada Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o instituto da família do ministro, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, também foram sancionados pelo governo Trump via Lei Magnitsky.
Além deles, também foram sancionados: José Levi do Amaral, ex-procurador-geral da República e ex-secretário-geral de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Benedito Gonçalves, ex-juiz eleitoral; Airton Vieira, juiz auxiliar e assessor de Moraes no STF; Marco Antonio Martin Vargas, ex-assessor eleitoral; Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, assessor judicial de alto escalão e ex-auxiliar do ministro.
Segundo declarações de diversas figuras políticas ligadas a Trump, novas sanções ainda devem ocorrer futuramente. De acordo com a nota divulgada pelo Departamento do Tesouro dos EUA, as medidas se devem a violações de direitos humanos e a ações arbitrárias por parte de Moraes.