Carlos Bolsonaro critica ‘silêncio da direita’ depois de quase 60 dias de prisão do pai

O vereador afirma que o ex-presidente vem sendo ‘perseguido implacavelmente’ desde 2019

A quase 60 dias desde a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou, nesta segunda-feira, 29, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o que considera omissão de políticos ligados à direita em relação à situação do pai. “São quase 60 dias preso, mais 60 dias de tornozeleira eletrônica, incomunicável, censurado nas redes sociais e vigiado por agentes do Estado 24 horas por dia”, escreveu no X.

Segundo o filho do ex-chefe do Executivo, “os abusos do ministro relator, que mais uma vez não cumpre a lei ao não soltar o último presidente do Brasil — já que ele sequer foi denunciado —, transformam novamente o Estado Democrático de Direito em uma piada de mau gosto”.

Carlos classificou o tratamento dado a Bolsonaro como tortura. “Tentaram matá-lo com uma facada, ele vem sendo perseguido implacavelmente pelo sistema desde 2019.” Ele mencionou também episódios recentes, como uma visita de oficial da Justiça durante um pós-operatório de mais de 12 horas, que teria teria provocado uma alta da pressão do ex-presidente.

Carlos critica silêncio de aliados sobre Jair Bolsonaro

Carlos Bolsonaro criticou ainda a postura de lideranças políticas que se identificam como de direita, mas que, em sua visão, permanecem em silêncio diante do que chama de “prisão, censura e destruição psicológica, física e eleitoral da maior potência política do país”. Para ele, esse silêncio representaria um alinhamento “com o sistema para aniquilar Jair Bolsonaro e se beneficiar com sua morte”.

Crédito Revista Oeste

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