Os dados mais recentes da pesquisa nacional IBESPE apontam o avanço consistente de Jair Bolsonaro (PL) na disputa presidencial, consolidando sua liderança sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto Lula insiste na criação de novos pacotes sociais para tentar preservar sua base eleitoral, Bolsonaro se firma como o favorito do eleitorado para as próximas eleições, mantendo vantagem superior a seis pontos percentuais.

De acordo com os resultados, Bolsonaro aparece com 41,1% das intenções de voto, contra 34,2% de Lula. A diferença de quase sete pontos evidencia uma tendência clara de crescimento do ex-presidente, que vem ampliando sua vantagem desde março, enquanto o petista apresenta nova queda. Essa curva ascendente do bolsonarismo reflete, sobretudo, a resiliência do apoio popular em segmentos historicamente determinantes para a vitória eleitoral.
ANÁLISE REGIONAL

Nas análises regionais, Bolsonaro confirma hegemonia no Norte (56,4%) e no Sul (44,4%), mantendo vantagem também no Centro-Oeste (43,9%). O Sudeste, região com o maior colégio eleitoral do país, apresenta maior destaque para Bolsonaro (38,1%) em relação a Lula (33,6%), com diferença superior a quatro pontos percentuais. Já o Nordeste segue como o principal bastião petista, onde o atual presidente concentra a maior parte das intenções de voto.
PERFIL ELEITORAL

O perfil dos eleitores reforça o contraste entre os dois projetos políticos. Bolsonaro lidera entre os mais escolarizados e entre os que demonstram maior independência financeira. O dado mais expressivo nesse sentido é o Índice de Dependência Governamental (IDG): entre os eleitores de baixo IDG, Bolsonaro tem 46,6% das intenções de voto, enquanto Lula domina entre os de alto IDG. O petista concentra votos em segmentos dependentes de programas sociais — o que não é novidade, tendo em vista que constantemente institui novos programas, ainda que sem viabilidade econômica diante do cenário atual.

Outro dado relevante é a diferença no consumo de informação. Bolsonaro lidera entre os que se informam por redes sociais (51,2%) e portais na internet (46,2%), espaços marcados por maior diversidade de opinião e menor controle da mídia tradicional, o que permite ao público analisar diferentes perspectivas sobre um mesmo tema. Lula, por sua vez, tem melhor desempenho entre os que dependem da televisão e do rádio para se informar — meios historicamente associados a narrativas mais favoráveis ao governo petista.

Os motivos da escolha do voto também revelam maior consistência no apoio a Bolsonaro. A pesquisa mostra que 51% de seus eleitores o apoiam por convicção, enquanto apenas 38% votam por falta de opção. Entre os eleitores de Lula, 59,4% se declaram “lulistas”, mas 30,8% afirmam votar no petista apenas pela ausência de alternativa. Essa diferença evidencia que o eleitorado de Bolsonaro, além de numericamente superior, mantém-se como um movimento de base ideológica sólida e espontânea.

Além disso, apesar da constante tentativa do petista de conquistar os eleitores católicos e evangélicos, a análise por religião reforça a perda de apoio do atual presidente, pois Bolsonaro mantém 56,8% dos votos entre evangélicos e 42,5% entre católicos. Enquanto isso, Lula se destaca somente entre os que se declaram sem religião (43,3%).
BOLSONARO PERMANECE LIDERANDO O CENÁRIO PRESIDENCIAL
A pesquisa confirma, portanto, que Jair Bolsonaro não apenas lidera o cenário eleitoral de 2025, mas o faz com um eleitorado mais fiel, ativo e ideologicamente independente do Estado. Seu avanço reflete a consolidação de um projeto que se opõe à dependência estatal, valoriza a autonomia individual e defende princípios basilares da sociedade, que continuam mobilizando amplos setores da população brasileira.
Se mantida essa tendência, o país caminha para uma eleição em que Bolsonaro surge não apenas como favorito nas urnas, mas também como o representante mais consistente de um movimento político que permanece vivo, organizado e fortalecido — mesmo diante das intensas perseguições midiáticas e jurídicas que buscam sua censura e tentam eliminar a presença da família Bolsonaro do cenário eleitoral.





