Luiz Philippe, sobre decreto de Janja: ‘Uso da máquina pública para favorecimento’

Deputado cobra explicações da Casa Civil sobre ampliação de estrutura oficial para a primeira-dama

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) protocolou um requerimento de informações à Casa Civil cobrando explicações sobre o Decreto que ampliou as atribuições do gabinete pessoal da Presidência da República para incluir oficialmente a primeira-dama Janja.

No requerimento enviado ao ministro Rui Costa, o deputado faz os seguintes questionamentos sobre o benefício concedido a Janja:

  • Quantos servidores estão atualmente lotados para atender à primeira-dama;
  • Qual a função e vínculo desses servidores;
  • Quais atividades oficiais Janja passou a desempenhar a partir do decreto;
  • Se há viagens custeadas com recursos públicos e qual seu propósito institucional.

Segundo o parlamentar, o governo Lula estaria utilizando recursos públicos para institucionalizar um papel que não existe na legislação brasileira.

“Estamos diante de um decreto que concede estrutura administrativa, servidores e recursos públicos a uma pessoa que não tem vínculo funcional com o Estado”, afirmou. “Isso precisa ser explicado com transparência.”

Cargo de primeira-dama de Janja

Luiz Philippe argumenta que o cargo de primeira-dama é apenas simbólico, o qual não conta com respaldo constitucional ou previsão na administração pública federal. 

“Quando o governo cria estrutura e despesa pública para funções não previstas em lei, abre-se um perigoso precedente de uso político e pessoal da máquina pública”, disse.

O parlamentar também solicitou que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, encaminhe todos os pareceres técnicos, jurídicos e administrativos que fundamentaram a edição do decreto. Ele quer saber ainda se houve manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) e qual o impacto orçamentário da decisão.

“Esse decreto formaliza indevidamente a atuação da primeira-dama dentro do Planalto”, declarou Luiz Philippe, afirmando que a medida pode caracterizar desvio de finalidade na administração pública.

Crédito Revista Oeste

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