A organização estudantil norte-americana Students for Justice in Palestine (SJP), conhecida por seu ativismo anti-Israel, publicou em suas redes sociais um manifesto pedindo “morte a todos os colaboradores”, repetindo quase literalmente a justificativa usada pelo Hamas para executar publicamente palestinos acusados de traição após o acordo de paz mediado pelo presidente Donald Trump.
Em 12 de outubro, o grupo publicou no Instagram uma homenagem a Saleh al-Jafarawi, influenciador de Gaza que havia celebrado os ataques de 7 de outubro de 2023 e foi morto durante confrontos entre o Hamas e o clã Doghmush, uma facção palestina rival. Na postagem, o SJP afirmou: “Três dias após o anúncio do cessar-fogo, o jornalista Saleh al-Jafarawi foi martirizado pelo clã Doghmush, aliado dos sionistas”.
A publicação incluiu frases como “Morte à ocupação. Morte ao sionismo. Morte a todos os colaboradores.” e exaltou a “luta contínua contra o sionismo em todas as suas manifestações — desde as Forças de Ocupação Israelenses até seus cúmplices”.
Enquanto isso, vídeos recentes mostram militantes do Hamas mascarados executando ao menos oito homens em uma rua movimentada da Cidade de Gaza. As vítimas, espancadas, vendadas e forçadas a ajoelhar-se, foram acusadas de colaborar com Israel, sem qualquer prova apresentada. Estima-se que o grupo terrorista tenha realizado cerca de uma dúzia de execuções sumárias semelhantes nas últimas semanas.