PF e PGR afirmam que perícia não encontrou indícios contra Thiago Martins
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a devolução do celular, do notebook e dos HDs apreendidos com o hacker Thiago Eliezer Martins Santos. Ele era alvo de investigação por possível ligação com a deputada Carla Zambelli (PL-SP) na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça, em 2023.
A Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República , no entanto, defenderam a devolução dos equipamentos. Isso porque as duas instituições afirmaram que não há indícios de participação de Martins no crime.
A PF informou que houve perícia em todos os dispositivos. Apesar disso, eles não apresentaram elementos que apontassem envolvimento do hacker na invasão. “Todos os procedimentos periciais tiveram êxito na extração e análise do conteúdo”, afirmou o delegado Fabio Shor.
Moraes fixa prazo para retirada dos objetos do hacker
Com base nos relatórios, Moraes concluiu que não havia motivo para manter a apreensão. Ele determinou que Martins retire os equipamentos em até 30 dias, sob pena de destruição. O ministro destacou que os itens têm propriedade lícita e já passaram por análise completa.
A defesa afirmou que Martins não foi indiciado nem denunciado. “É crucial destacar que, após exaustiva investigação, Thiago Eliezer Martins Santos não foi indiciado pela autoridade policial, tampouco denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), não se comprovando qualquer envolvimento seu com a prática dos crimes”, declarou.





