O ex-presidente foi preso preventivamente neste sábado, 22; ele está na Superintendência da PF em Brasília
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa de Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi preso preventivamente e levado à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, na manhã deste sábado, 22.
“Diante da decretação da prisão preventiva do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO, nos termos do art. 21, IX, do Regimento Interno do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, JULGO PREJUDICADOS os pedidos de concessão de prisão domiciliar humanitária e autorização de visitas formulados em 21/11/2025”, escreveu Moraes.
Bolsonaro passou mais de cem dias em prisão domiciliar. Ele foi preso em 4 de agosto, antes da condenação a 27 anos e três meses de prisão pela 1ª Turma do STF, por decisão de Alexandre de Moraes. Em 4 de agosto, o ministro anunciou a decisão ao alegar que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares impostas no âmbito da Petição 14.129.
De lá para cá, mesmo sem condenação, Bolsonaro cumpre recolhimento em sua casa, em Brasília, sem poder receber visitas — salvo advogados e pessoas autorizadas pelo STF. Ele ficou proibido de usar celular, direta ou indiretamente, e não pode se manifestar por nenhum meio, inclusive em redes sociais operadas por terceiros.
Moraes alega risco de fuga de Bolsonaro como fundamento para prisão
Moraes avaliou que havia risco de fuga de Bolsonaro ao determinar a prisão preventiva. A decisão diz que o ex-presidente poderia facilmente chegar ao Setor de Embaixadas Sul, em Brasília. O ministro disse ainda que o ex-chefe do Executivo tentou romper a tornozeleira eletrônica.
O magistrado do STF também justificou o mandado em razão da vigília que ocorreria em frente ao condomínio de Bolsonaro em Brasília. A vigília foi convocada pelo filho Flávio Bolsonaro, senador pelo PL do Rio de Janeiro. O parlamentar pediu que apoiadores rezassem pela saúde do pai.





