Presidente avalia que é preciso reconstruir relação com Alcolumbre antes de votação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu a aliados que a sabatina do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF (Supremo Tribunal Federal) ficará para 2026.
O petista comemorou, segundo assessores do governo, o recuo do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), que cancelou a sessão prevista para o dia 10.
A avaliação é de que, antes de qualquer votação, é necessário reconstruir a relação com o senador. Por isso, Lula deve chamar Alcolumbre para um encontro até o fim de semana.
O diagnóstico apresentado ao presidente foi de que, hoje, Messias não teria votos suficientes no plenário do Senado Federal. O próprio Messias admitia que precisava de mais tempo.
Lula, porém, tem acenado com resistência a eventuais pedidos de Davi sobre mais espaço na estrutura do governo petista.
Para o presidente, Davi errou ao ter se antecipado em marcar a sabatina, dando uma espécie de xeque mate no Palácio do Planalto.
A ideia do presidente é promover neste fim de ano uma espécie de confraternização com as lideranças do Senado e incluir o advogado-geral da União, para que ele aproveite a oportunidade para falar com Alcolumbre.
Lula decidiu entrar de cabeça na articulação por Messias diante do diagnóstico negativo na Casa Legislativa.





