Foto: Sergio Lima
Nesta segunda-feira (25), a Primeira Turma do STF endossou, por maioria, a prisão dos três acusados pelo assassinato de Marielle Franco.
No domingo (24), prenderam o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, o deputado Chiquinho Brazão (União-RJ) e seu irmão Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do RJ. Todos acusados de serem mandantes do crime.
Cinco ministros compõem a Primeira Turma, e os ministros Luiz Fux e Flávio Dino ainda não votaram. O caso se encerra às 23h59 de segunda (25), com votos de Moraes, Zanin e Cármen Lúcia já favoráveis às prisões.
A decisão de Moraes também determinou o afastamento do delegado Giniton Lages e do comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Autoridades declaram prisão dos mandantes e revelam estratégias de ocultação e infiltração.
Em coletiva de imprensa, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor da PF, Andrei Rodrigues, anunciaram o encerramento desta fase do caso Marielle.
Segundo o relatório da PF, o delegado Rivaldo Barbosa teria ordenado que o crime não acontecesse na Câmara de Vereadores do Rio para impedir o envolvimento da PF e de órgãos federais nas investigações.
O relatório da PF indica que os irmãos Brazão obtinham informações sobre Marielle Franco do PSOL por Laerte Silva de Lima, infiltrado no partido desde o final de 2016.
Prenderam Laerte em 2019, num desdobramento do inquérito do caso Marielle, sendo ele considerado “um dos braços armados” da milícia de Rio das Pedras.
A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018.
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