Pesquisar
Close this search box.

Ditadura de Maduro tenta impedir substituta de María Corina de disputar eleições

Foto: Reprodução/Instagram

Oposição denuncia impossibilidade de registrar candidatura

A Plataforma Unitária Democrática, formada por dez partidos de oposição, denunciou Maduro no domingo, 24, por criar obstáculos ao registro da candidatura de Corina Yoris.

María Corina Machado, líder da oposição, indicou Corina Yoris como sua substituta.

Yoris não conseguiu registrar a candidatura no Conselho Nacional Eleitoral, e o prazo se encerra nesta segunda-feira, 25.

A Plataforma Unitária Democrática afirmou que passaram quase 72 horas desde o início do processo e o CNE ainda não concedeu as chaves de validação para que os cartões UNT e MUD possam ser aplicados à Drª Corina Yoris:

“Alertamos a opinião pública nacional e internacional para esta vil indignação da cúpula vermelha.”

Num comunicado anterior, a coalizão de oposição havia dito que “nada nem ninguém nos tirará da rota eleitoral para conseguir a mudança para a nossa Venezuela com a força do voto majoritário”.

A ditadura de Maduro impediu María Corina Machado, vencedora das prévias da oposição em outubro do ano passado, de disputar as eleições. O Tribunal Eleitoral e oTribunal Constitucional, aliados do ditador, declaram María Corina inelegível por 15 anos.

A indicação de Corina Yoris, historiadora e doutora em filosofia, demonstra a unidade da oposição contra Maduro nas urnas.

María Corina disse que bloqueio de candidatura é mais uma manobrada da ditadura da Venezuela

María Corina disse que o bloqueio da inscrição de sua substituta é mais uma manobra para impedir que a candidata escolhida pela maioria antichavista possa concorrer.

“Alerto a los venezolanos y al mundo de la maniobra en marcha para impedir la inscripción en el CNE de la candidata de toda la unidad democrática de Venezuela, Corina Yoris”.— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) March 23, 2024

A candidatura dela foi saudada como o produto de um consenso entre os opositores de Maduro. Mas a rota até as eleições é incerta: conforme alertou Benigno Alarcón Deza, diretor do Centro de Estudos Políticos da Universidade Católica Andrés Bello, se o CNE rejeitar a candidata, essa nomeação não poderá ser substituída, e a coalizão opositora poderá ficar fora do processo eleitoral.

“O movimento de bloqueio do sistema por parte da CNE é mais uma forma de tentar dividir a oposição, pelo fato de não conseguir registrar o candidato escolhido, e forçá-la a negociar a sua candidatura com o próprio governo”, ponderou Alarcón.

Source link
compartilhe
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *