Foto: Ricardo Stuckert/PR
O partido Novo solicitou à PGR uma investigação sobre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a primeira-dama Rosângela da Silva
Isso se deve à controvérsia sobre o sumiço de 261 móveis do Palácio do Alvorada, que mais tarde encontraram dentro da própria residência oficial da Presidência da República em Brasília.
O partido argumenta que a aquisição de novos móveis pelo governo federal não tinha justificativa, pois a razão fornecida não condizia com a realidade.
“Nunca existiu motivo para que a Presidência da República, a pedido de Lula e de Janja, promovesse a aquisição de bens móveis que estavam sumidos. Isto é, a dispensa de licitação nunca teve suporte fático para ser válida”, afirma a sigla.
Acusações e Gastos no Início do Terceiro Mandato de Lula
No início do terceiro mandato de Lula, surgiu a polêmica do suposto sumiço de patrimônio, gerando acusações e ataques do presidente e da primeira-dama, Janja da Silva, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro.
O governo federal usou o “desaparecimento” dos objetos como justificativa para comprar, sem licitação, móveis de luxo, totalizando cerca de R$ 200 mil. Isso incluiu gastos de R$ 65 mil em um sofá e R$ 42 mil em uma cama de casal. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que esses objetos fazem parte do patrimônio público da União.
A compra dos móveis gerou controvérsia devido à dispensa de licitação, levando parlamentares da oposição a questionar o Tribunal de Contas da União (TCU). O relator, Vital do Rêgo, arquivou o processo por falta de indícios de sobrepreço, superfaturamento ou desvio de dinheiro público.
Em meio à troca de farpas com a antiga gestão, Janja realizou um tour para mostrar a falta de móveis, infiltrações e danos no Palácio. Ela expressou preocupação com a preservação do patrimônio e acusou o governo anterior de remover bens que pertenciam ao Estado brasileiro.
A assessoria da Presidência informou inicialmente que 261 bens estavam desaparecidos, mas após um levantamento, esse número caiu para 83 móveis. Em setembro do ano passado, concluiu-se que não houve sumiço de itens.