Foto - STEFANI REYNOLDS/AFP via Getty Images
Usuários de mídia social, incluindo figuras proeminentes da mídia e políticas, criticaram o presidente Joe Biden e sua administração no sábado, depois de anunciar que o “Dia da Visibilidade Transgênero” cairia no Domingo de Páscoa deste ano.
“No Dia da Visibilidade Transgênero, nós honramos a extraordinária coragem e contribuições dos transgêneros americanos e reafirmamos o compromisso de nossa nação em formar uma União mais perfeita – onde todas as pessoas sejam criadas iguais e tratadas igualmente ao longo de suas vidas”, diz um comunicado divulgado pela Casa Branca.
“Hoje, nós enviamos uma mensagem a todos os transexuais americanos: vocês são amados. AGORA, PORTANTO, eu, JOSEPH R. BIDEN JR., Presidente dos Estados Unidos da América, usando a autoridade que a Constituição e as leis dos Estados Unidos me conferem, proclamo o dia 31 de março de 2024, como Dia da Visibilidade Transgênero.”
O Domingo de Páscoa, cuja data varia anualmente, coincidiu com o dia 31 de março este ano. Essa data representa uma das celebrações mais significativas para os cristãos, marcando a ressurreição de Jesus Cristo.
Críticos acusam Biden de ser o ‘pior católico do mundo’, alegando que ele desvaloriza a identidade irlandesa e católica.
O ex-candidato presidencial Vivek Ramaswamy, criticando Biden na plataforma X (antigo Twitter), questionou: “Joe Biden acabou de declarar que o ‘Dia da Visibilidade Transgênero’ será no domingo, 31 de março. Como ele escolheu essa data?”
O deputado Alex Mooney, RW.Va., também criticou Biden, apontando para a “coincidência no momento” da data escolhida.
A deputada republicana do Tennessee, Diana Harshbarger, disse que o anúncio foi “intencional” e o classificou como um “desrespeito flagrante”.
“Este é um ataque direto ao Cristianismo. É evidente que a esquerda está determinada a minar a nossa religião e tradições”, escreveu ela no X. “Isto não é apenas um desrespeito flagrante, é intencional”.
O comentarista conservador Benny Johnson compartilhou uma captura de tela da declaração da Casa Branca, escrevendo ao lado: “Que tapa na cara de todos os cristãos na América…”
Biden enfrentou críticas por suas posturas em relação às questões LGBTQ+ e aborto, contradizendo sua imagem de “católico devoto” que frequenta a igreja regularmente. A Casa Branca empregou essa mesma caracterização ao defender a posição pró-escolha de Biden no tema do aborto.
Uma pesquisa recente da Pew Research revelou que apenas 13% dos americanos consideram Biden “muito religioso”, 41% o veem como “um pouco religioso”, e 44% acreditam que ele é “não religioso” ou “pouco religioso”.
Uma resposta
Biden é tão religioso quanto o Papa Francisco