Foto - EFE/Juan Carlos Torrejón
A justiça da Argentina determinou o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário do ex-presidente Alberto Fernández, em meio a um escândalo de corrupção
O jornal Clarín revelou as informações nesta terça-feira (9).
As investigações começaram com uma denúncia que o Ministério Público argentino acatou em fevereiro, quando formalmente denunciaram o peronista.
Segundo as denúncias recebidas pelo MP, a estatal subcontratou intermediários que recebiam comissões de 17%, taxa três vezes superior às de mercado, e cujos ganhos chegaram a 20 bilhões de pesos argentinos por ano (R$ 120 milhões em valores atuais).
A legislação argentina proíbe a subcontratação de apólices, motivo pelo qual o peronista e ao menos outras 32 pessoas estão sendo investigadas, por ordem do juiz federal Julián Ercolini, incluindo o corretor de seguros Héctor Martínez Sosa; sua esposa e ex-secretária do chefe de Estado, María Marta Cantero; além do ex-chefe da Nación Seguros Alberto Pagliano. Fernández nega as acusações.