Foto - Divulgação/TSE
Por tradição da Corte Eleitoral, a atual vice-presidente Cármen Lúcia deve assumir o posto deixado por Moraes.
Os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) escolherão o novo presidente da Corte Eleitoral em 7 de maio. O plenário votará em uma urna eletrônica e elegerá o sucessor de Alexandre de Moraes (atual presidente) e de ministra Cármen Lúcia (vice-presidente).
Por tradição, a atual vice-presidente deve assumir o posto por ordem de antiguidade dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no Tribunal. Ocupará a posição por 2 anos a partir de 3 de junho.
A vice-presidência, anteriormente ocupada por Cármen Lúcia, deve ser assumida por Kassio Nunes Marques, o segundo mais antigo do STF no TSE.
A saída de Moraes abre uma vaga na Corte Eleitoral. André Mendonça, que estava como ministro substituto, ocupará o cargo de titular no Tribunal.
SUCESSÃO NO STJ
Além das mudanças nas cadeiras reservadas para ministros do STF, a classe de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) também passará por mudanças.
Em 6 de setembro, o atual corregedor-geral eleitoral, ministro Raul Araújo, deixará o cargo. Sua sucessora na corregedoria será a ministra do STJ Isabel Gallotti.
Por tradição, elege-se o ministro do Superior Tribunal de Justiça no TSE para ocupar o cargo de corregedor-geral, seguindo a ordem de antiguidade.
A vaga ocupada por um ministro do STJ no TSE passará a ser, portanto, do ministro Antonio Ferreira, integrante da Corte Especial do órgão.
Os ministros André Ramos Tavares, ex-diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE, e Floriano de Azevedo Marques, ex-diretor da faculdade de Direito na USP (Universidade de São Paulo), devem continuar ocupando os cargos de titulares no colegiado.
Os nomes serão oficializados apenas após a divulgação do resultado da votação.