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Governo Lula sofre derrota no Congresso ao tentar passar pauta ‘extra’ junto ao auxílio financeiro ao RS

Governo Lula sofre derrota no Congresso ao tentar passar pauta ‘extra’ junto ao auxílio financeiro ao RS

O Congresso Nacional optou por modificar um projeto destinado a fornecer auxílio financeiro ao Rio Grande do Sul.

A proposta recebeu aprovação tanto de deputados quanto de senadores, no entanto, uma seção que interessava ao Palácio do Planalto foi eliminada.

Segundo informações do jornal O Globo, o dispositivo em pauta não estava relacionado ao auxílio para a tragédia no estado e propunha uma flexibilização nas regras para empréstimos de bancos públicos. O trecho, que foi rejeitado pelos congressistas, isentava as empresas da necessidade de ter compliance para firmar contratos com esses bancos. Agora, para empréstimos superiores a R$ 30 milhões, as empresas deverão seguir processos de boa administração.

Durante a análise da proposta que prioriza as emendas parlamentares direcionadas ao Rio Grande do Sul na fila de pagamentos de todas as emendas, a discussão foi acirrada no plenário. Rogério Marinho (PL-RN), líder do governo no Senado, expressou sua preocupação, pedindo a manutenção das regras de compliance e governança para empréstimos acima de R$ 30 milhões. A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) também manifestou sua insatisfação, destacando a importância do combate à corrupção e da transparência.

Embora o governo tenha conseguido a aprovação da Câmara para manter o trecho, os senadores votaram pela maioria para remover o dispositivo quando analisaram a iniciativa. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), autor do projeto, defendeu a manutenção do trecho, argumentando que a inclusão dessa condição na LDO poderia paralisar todo o financiamento para as médias empresas.

Por fim, quando o projeto foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), o texto já havia sofrido alterações, com a remoção de outro trecho de interesse do governo, que permitia que o Executivo realocasse emendas de bancada para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sem a autorização do Congresso.

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