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Raisi morre aos 63 anos depois de queda de helicóptero

Ebrahim Raisi ocupava o cargo desde 2021 e era um dos principais nomes para suceder o líder supremo do país

A aeronave passava pela província iraniana do Azerbaijão Oriental, perto da cidade de Jolfa, fronteira entre o Irã e Azerbaijão, quando precisou fazer um pouso forçado por conta de más condições climáticas, como chuva e ventos fortes.

“Nenhum vestígio dos sinais vitais dos passageiros foi observado pelos helicópteros”, disse a Isna ao publicar uma foto aérea do local do acidente. Nas redes sociais, as primeiras imagens do acidente mostram uma pilha de metal retorcido.

Além dele, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, o governador da província do leste do Azarbaijão, Malek Rahmati, o líder de oração de 6ª feira de Tabriz, Hojjatoleslam Al Hashem, e outras autoridades também estavam no helicóptero.

Embora não havia informações oficiais sobre o que causou a queda do helicóptero, agências de notícias do Irã publicaram imagens das buscas que mostram ventos fortes, neve e névoa nos arredores do local da queda.

A morte do líder iraniano deve reverberar na geopolítica do Oriente Médio, já que o país participou indiretamente do ataque do grupo terrorista Hamas ao território israelense em 7 de outubro de 2023 e vinha escalando a tensão contra Israel desde janeiro deste ano, o que resultou num ataque a mísseis em abril.

Raisi era cotado para ser o próximo líder supremo do Irã, depois do aiatolá Ali Khamenei, 85 anos. A morte deixa tudo incerto, ainda mais em um contexto de fragilidade econômica.

O vice Mohammad Mokhber é o próximo da linha de sucessão; ele deve organizar uma eleição dentro de 50 dias.

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