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G7 diz “considerar medidas” contra ação da China no comércio

Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido afirmam que Pequim prejudica as economias de parceiros comerciais

O G7, grupo dos países mais industrializados no mundo, disse neste sábado (25.mai.2024) que a China “prejudica” as economias de parceiros comerciais. Em nota, afirmam também que“consideram tomar medidas para garantir condições de concorrência equitativas” seguindo os critérios da OMC (Organização Mundial do Comércio), mas sem especificar quais seriam.

“Enquanto reafirmamos nosso interesse em uma colaboração equilibrada e recíproca, expressamos preocupações sobre o uso abrangente de políticas e práticas não mercadológicas pela China, que prejudica nossos trabalhadores, indústrias e resiliência econômica”, afirmou o G7.

Os ministros e os representantes de bancos centrais de países do grupo estavam reunidos desde a 5ª feira (23.mai) em Stresa, na Itália. O país preside o G7 em 2024. Sempre ao fim das conferências, o grupo divulga um comunicado sobre os pontos principais tratados.

Segundo a Xinhua, agência de notícias estatal chinesa, as importações e exportações de mercadorias da China aumentaram 5% em termos do yuan (moeda chinesa) no 1º trimestre de 2024.

Em 14 de maio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o aumento das tarifas sobre produtos chineses. O imposto cobrado na importação de veículos elétricos quadruplicou. Foi de 25% para 100% em 2024. 

O governo de Biden afirmou que a nova tarifa protegeria os fabricantes norte-americanos no setor das “práticas comerciais injustas” do país asiático. 

G7 

O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Se reuniram pela 1ª vez em 1975 por iniciativa do então primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês à época, Valéry Giscard d’Estaing. 

Durante o encontro, o grupo afirmou que o grupo deve fechar consenso sobre congelar ativos russos para aumentar auxílio à Ucrânia na próxima reunião, em junho. 

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