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O ex-presidente norte-americano foi considerado culpado por falsificar documentos comerciais para encobrir suposto suborno.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump pediu à Suprema Corte norte-americana que anule a condenação no caso que envolve a ex-atriz pornô Stormy Daniels. A audiência de sentença foi marcada para 11 de julho, poucos dias antes da data programada para o Partido Republicano nomeá-lo como candidato à Presidência.
“A ‘sentença’ por não ter feito nada de errado será, convenientemente para os fascistas, quatro dias antes da Convenção Nacional Republicana”, ressaltou Donald Trump. “Uma promotoria de esquerda radical reportando-se a um juiz nomeado pelos democratas tomará uma decisão que determinará o futuro da nossa nação? A Suprema Corte deve decidir.”
O presidente da Câmara dos Representantes e aliado de Trump, Mike Johnson, também se manifestou a favor da intervenção da Suprema Corte no caso. Em entrevista ao canal de TV Fox, o republicano disse que a condenação do ex-presidente foi “sem precedentes”.
Além disso, Johnson afirmou que alguns dos juízes da Corte estavam preocupados. “Acho que eles vão esclarecer isso.”
Histórico da condenação de Donald Trump
O tribunal considerou o ex-presidente norte-americano Donald Trump culpado das 34 acusações de falsificação de registros empresariais realizadas para encobrir o suposto suborno à Stormy Daniels.
Michael Cohen, então advogado de Trump, fez o pagamento de US$ 130 mil em 2016, durante a campanha presidencial.
Como o suborno pretendia evitar danos à campanha, alegaram que ele ocultou um gasto de campanha.
Essa foi a primeira vez que julgaram e condenaram criminalmente um ex-presidente dos EUA, afetando a campanha de Trump.
Outros processos criminais
Além do caso que envolve Stormy Daniels, Trump enfrenta outros três processos criminais. Ao todo, ele responde a 91 acusações.
Uma das ações contra Trump refere-se ao arquivamento de documentos sigilosos que deveriam ser entregues ao Arquivo Nacional. Outro processo é sobre a suposta interferência nas eleições federais no Condado de Fulton, no Estado da Geórgia. O último é referente aos supostos esforços para reverter os resultados das eleições de 2020, quando o republicano perdeu a disputa para Joe Biden, do Partido Republicano.
