Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Google, YouTube, Meta, TikTok, Kwai e Microsoft colaborarão com ações “educacionais”, ficando de fora o X (antigo Twitter) de Elon Musk.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Roberto Barroso, participou nesta 5ª feira (6.jun.2024) da assinatura de um acordo de adesão de Google, YouTube, Meta, TikTok, Kwai e Microsoft ao PCD (Programa de Combate à “Desinformação”) da Corte.
Nenhum integrante da rede X compareceu ao STF para assinar o acordo. No entanto, segundo o STF, há uma negociação inicial para que a rede faça parte da cooperação no combate à “desinformação”.
Segundo Barroso, “no enfrentamento à desinformação, diversos atores tem papel importante. As próprias empresas, os governos e também a sociedade”.
“Nesse processo, a educação midiática é importante para que as pessoas tenham consciência de que há uma nova realidade, de que é preciso checar as informações e que não podem, nem devem, repassar como verdade informações que recebem”, afirmou.
Apesar da assinatura do acordo, ainda não há ações específicas previstas entre as redes sociais e o STF. A cerimônia desta 5ª (6.jun) foi só para marcar o início da “colaboração”.
Segundo o STF, a iniciativa tem o objetivo de realizar ações conjuntas para promover ações “educativas” e de “conscientização” para enfrentar os efeitos negativos da “desinformação”.
Em sua fala no evento, Barroso afirmou que o acordo é estritamente “republicano” e nada tem a ver com o andamento de processos que tramitam atualmente na Corte e que podem envolver as plataformas em questão.
“Essa é uma parceria administrativa, para a educação midiática, para a conscientização, tanto dos nossos servidores, como da sociedade, e não tem nada a ver com nenhum processo do Supremo. Não tem nenhuma conotação jurisdicional”, disse.
Barroso voltou a afirmar que a “desinformação” é uma das piores “epidemias” de nosso tempo e que a fazem pois “vivem de engajamento”