Aos 5,36 reais, o patamar atual da moeda dos EUA se iguala ao terceiro fechamento mais alto desde que Lula assumiu a Presidência
A moeda americana voltou a subir nesta segunda-feira, 10, na esteira da confusão sobres as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com a deterioração das expectativas sobre o risco fiscal. Embora tenha encerrado o dia longe das máximas (5,39 reais), a divisa dos Estados Unidos voltou a avançar sobre a moeda brasileira em +0,18% na sessão.
Aos 5,36 reais, o patamar atual da moeda dos EUA se iguala ao terceiro fechamento mais alto desde que Lula assumiu a Presidência, no início do ano passado. Somente nos dias 4 e 5 de janeiro do ano de 2023 o dólar ficou acima deste nível em 5,46 reais e 5,43 reais.
À espera dos números do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) nesta terça-feira, 11, os juros futuros mais curtos subiram e passaram a precificar um aumento na Selic ainda este ano. Os juros mais longos recuaram até 15 pontos, em uma calibragem após as fortes altas na sexta-feira.
Juros e dólar ainda respondem à dinâmica internacional com as expectativas para o posicionamento do FED (Federal Reserve) sobre o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos, após dados de emprego apontarem resiliência na economia americana.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou o dia praticamente estável, com queda de 0,01% aos 120,8 mil pontos. Entre as principais contribuições positivas, Vale (+1,09%), Petrobras (+1,52% PN; 1,84% ON) e Prio (+2,20%) foram os destaques.
Do lado negativo, ficaram 59 dos 86 papeis que compõem o índice, com B3 S.A (-2,42%); BTG Pactoual (-3,30%) e Itaú (-0,79%) com as principais contribuições. No mês, o indicador brasileiro acumula 1,10% de perdas e pode marcar o quinto mês em seis no ano a ficar no vermelho, se a percepção do investidor não melhorar nas próximas sessões. No ano, o recuo está em 10,1%.
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