O ex-deputado está preso desde outubro do ano passado, depois de disparar contra policiais federais em sua residência.
O Supremo Tribunal Federal decidiu por maioria que irá julgar a ação penal contra o ex-deputado federal Roberto Jefferson por suposto envolvimento nos atos do 8 de Janeiro. A decisão foi tomada em uma sessão virtual que terminou nesta sexta-feira (21).
Em janeiro, a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao STF a denúncia que acusa Jefferson de ter vínculo com os eventos de 8 de Janeiro.
O relator Alexandre de Moraes foi acompanhado por cinco dos 11 ministros. Em seu voto, Moraes destacou que é “evidente a existência de conexão entre as condutas atribuídas a Roberto Jefferson Monteiro Francisco na presente denúncia”.
Votaram pela manutenção do caso no Supremo os ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Roberto Jefferson está detido desde outubro de 2022, quando resistiu a um mandado de prisão e confrontou agentes da Polícia Federal com tiros e granadas.
Anteriormente, o ex-parlamentar já estava em prisão domiciliar por ameaçar e atacar ministros da Corte por meio das redes sociais.
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