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O ex-presidente Trump tem uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre o presidente Biden em uma pesquisa nacional divulgada antes de seu primeiro debate presidencial televisionado em 2024, organizado pela CNN na quinta-feira.
A última pesquisa do New York Times/Siena College divulgada na quarta-feira mostrou que 48% do eleitorado votariam em Trump, o republicano, se a eleição presidencial fosse realizada no mesmo dia, enquanto 44% disseram que votariam em Biden, o democrata. Isso contrasta com a pesquisa de abril do New York Times/Siena College, que mostrou Trump à frente de Biden por apenas um ponto percentual.
Questionados se Biden deveria continuar como candidato do Partido Democrata, 61% disseram que deveria haver um candidato democrata diferente, enquanto 33% disseram que Biden deveria permanecer. Isso se compara aos 54% que disseram que deveria haver um candidato republicano diferente, enquanto 41% acreditam que Trump deveria permanecer.
A pesquisa mostrou que 26% dos prováveis eleitores negros apoiariam Trump nas eleições de 2024. Embora 65% dos prováveis eleitores negros tenham dito que apoiariam Biden, os ganhos de Trump representam um aumento significativo desde 2020.
De acordo com uma pesquisa do New York Times/Siena College realizada de 17 a 20 de junho de 2020, apenas 5% dos eleitores negros registrados disseram que apoiariam Trump, enquanto 79% disseram que apoiariam Biden.
Notavelmente, na época, 68% dos eleitores registrados a nível nacional disseram desaprovar a forma como Trump lidou com os protestos e tumultos que se seguiram à morte de George Floyd sob custódia policial em Minneapolis.
A última pesquisa, com 1.226 eleitores registrados em todo o país, incluindo 991 que completaram a pesquisa completa, foi realizada em inglês e espanhol em telefones celulares e fixos de 20 a 25 de junho de 2024.
Também foi perguntado se os participantes acreditavam que Biden ou Trump eram velhos demais para serem presidentes eficazes. Uma porcentagem líquida de 68% concordou que Biden é muito velho, enquanto 39% disseram o mesmo sobre Trump.
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Realizada após a condenação criminal de Trump no caso de suborno movido pelo promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, a pesquisa descobriu que apenas 11% do eleitorado estavam mais propensos a apoiar Trump após a condenação, enquanto 19% estavam menos propensos a apoiá-lo. A maioria, 68%, disse que a condenação de Trump pelo suborno não fez diferença em sua decisão de apoiá-lo.
Houve uma vantagem de dois pontos percentuais entre os entrevistados que acreditavam que as acusações contra Trump eram, em sua maioria, motivadas politicamente, em contraste com aqueles que acreditavam que ele foi acusado principalmente porque os promotores achavam que ele havia cometido crimes. A maioria, 55%, concordou que Trump não deveria ser condenado à prisão no caso do suborno, enquanto 37% disseram que ele deveria ser mantido atrás das grades.
Faltando pouco mais de quatro meses para o dia das eleições, o debate de quinta-feira oferece a ambos os candidatos uma rara oportunidade de alterar a trajetória da corrida.
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Trump e Biden não estiveram no mesmo palco nem se falaram desde o último debate, semanas antes das eleições presidenciais de 2020. Trump faltou à posse de Biden.
A transmissão de quinta-feira pela CNN será o primeiro debate eleitoral geral da história organizado por um único meio de comunicação, após ambas as campanhas abandonarem a Comissão Bipartidária de Debates Presidenciais, que organizava todos os debates desde 1988.
Pelas regras da rede, o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. não se qualificou.
Para evitar uma repetição dos confrontos caóticos de 2020, Biden insistiu – e Trump concordou – em realizar o debate sem audiência e em permitir que a rede silenciasse os microfones dos candidatos quando não fosse a vez deles falar. Haverá dois intervalos comerciais, outra novidade em relação à prática moderna. Os candidatos concordaram em não consultar funcionários ou outras pessoas enquanto as câmeras estiverem desligadas.
