Pesquisar
Close this search box.

PF informa que Abin monitorou ministros do STF e jornalistas

Foto - Antonio Cruz/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) informou que a Abin espionou ministros do STF e jornalistas durante o governo Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) informou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou deputados, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e jornalistas durante o governo Bolsonaro.

Nesta quinta-feira, 11, a PF cumpriu mandados judiciais autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes.

Lista de pessoas supostamente vigiadas pela Abin inclui 4 ministros do STF

A seguir, a relação de nomes citados pela PF:

  • Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, ministros do STF;
  • ⁠Vera Magalhães, Mônica Bergamo, Luiz Alves Bandeira e Pedro Cezar Batista, jornalistas;
  • ⁠Arthur Lira, Rodrigo Maia, Kim Kataguiri, Randolfe Rodrigues, Omar Aziz, Alessandro Vieira, Joice Hasselmann e Renan Calheiros, deputados;
  • ⁠Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto, auditores da Receita Federal.

Polícia Federal deflagrou operação nesta quinta-feira

A PF deflagrou hoje a quarta fase da Operação Última Milha, com o objetivo de desmantelar uma suposta organização criminosa que teria monitorado ilegalmente autoridades públicas e produzido notícias falsas utilizando sistemas da Abin.

Ao todo, os policiais cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nas cidades de Brasília (DF), Curitiba (PR), Salvador (BA), São Paulo e Juiz de Fora (MG).

Entre os alvos, estão ex-servidores cedidos à Abin e influenciadores digitais ligados ao chamado “gabinete do ódio”, supostamente existente durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Foram presas quatro pessoas: Giancarlo Gomes Rodrigues; ⁠Matheus Sposito, que foi assessor da Secretaria de Comunicação Social no governo passado; ⁠Marcelo de Araújo Bormevet, policial federal, e Richards Dyer Pozzer.

Segundo a PF, além do suposto monitoramento de autoridades e figuras públicas, a organização também teria acessado ilegalmente computadores, telefones e infraestruturas de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

Source link

compartilhe
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *