O ditador fez o chamado de última hora para encontro no Palácio de Miraflores, em Caracas na tarde de hoje, 27/07
O Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unidos da Venezuela, esquerda), convocou neste sábado (27.jul.2024) os embaixadores estrangeiros para uma reunião de última hora no Palácio de Miraflores, sede da Presidência, em Caracas. O encontro estava marcado para começar às 16h no horário local (17h em Brasília).
A informação foi publicada pelo jornal O Globo. O Poder360 confirmou que a embaixadora brasileira no país vizinho, Glivânia Maria de Oliveira, participou do encontro.
Maduro tenta a reeleição em busca de seu 4º mandato, mas enfrenta desconfianças da oposição e de outros países de que respeitará o resultado eleitoral em caso de derrota. O pleito será realizado no domingo (28.jul.2024).
O ENVIADO DE LULA
O assessor especial da Presidência brasileira, Celso Amorim, que está em Caracas desde 6ª feira (26.jul), não participa do encontro com Maduro. Enviado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele é um dos principais nomes do cenário internacional que estão no país para acompanhar o processo eleitoral.
Amorim se reuniu com representantes do governo de Maduro e do candidato de oposição, Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita).
O assessor chegou à capital Caracas no início da noite de 6ª feira (26.jul). Ainda no mesmo dia se encontrou com o chanceler venezuelano, Yvan Gil. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Gil afirmou que a reunião foi cordial.
“Discutimos a relevância destas eleições e o clima de paz que se respira na Venezuela, a impecável organização do processo por parte do nosso Poder Eleitoral, um dos mais transparentes e seguros do mundo. Aproveitamos a oportunidade para discutir os grandes desafios de transmitir informações verdadeiras baseadas no respeito absoluto à legislação venezuelana”, escreveu.
Na manhã deste sábado (27.jul), Amorim se reuniu com um representante da campanha de Gonzáles, principal opositor do atual governo. Também esteve com integrantes do Carter Center, uma das poucas organizações internacionais aceita como observadora no processo eleitoral, e com representantes da ONU (Organização das Nações Unidas).