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O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) anunciou sua decisão de recorrer à Justiça contra o “uso indevido da convocação da rede nacional de rádio e TV” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após seu pronunciamento deste domingo (28/7).
A sigla afirma que Lula utilizou os meios de comunicação para promover a “divisão do país”, da qual ele seria um dos “protagonistas”. O partido também acusou o presidente de “distribuir dados eleitoreiros” para apoiar os discursos de seus candidatos a prefeito e vereador nas eleições deste ano.
A declaração foi publicada no site do PSDB e assinada pelo presidente nacional do partido, Marconi Perillo.
No pronunciamento transmitido às 20h30 deste domingo, o presidente Lula reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal e destacou suas realizações após 18 meses de governo. Lula também fez críticas severas à administração de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
“Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, Dona Lidu, aprendi a não gastar mais do que ganho”, disse o presidente. Ele destacou que essa postura permitiu ao governo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais.
Lula também ressaltou a aprovação da reforma tributária como um marco de sua gestão. “Aprovamos uma reforma tributária que vai descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne”, afirmou.
O discurso começou com uma referência ao ataque de 8 de janeiro de 2023, enfatizando que “a democracia venceu”.
Em seguida, Lula criticou a administração anterior, alegando ter promovido uma “enorme destruição” no país. “Programas importantes para o povo, como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida, foram abandonados. Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta. Deixaram a maior taxa de juros do planeta. A inflação disparou e atingiu 8,25%”, declarou.