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Kamala aceita nomeação à Casa Branca sem autocrítica sobre sua gestão como vice-presidente

Foto - Erik S. Lesser/EFE

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, aceitou oficialmente nesta quinta-feira a nomeação do Partido Democrata como candidata à Casa Branca, tornando-se assim a primeira mulher de ascendência asiática a concorrer à Presidência dos Estados Unidos, e prometeu “ser a presidente de todos”.

“Em nome do povo, em nome de todos os americanos, independentemente de sua raça, gênero ou da língua que sua avó fala, e de todos aqueles que algum dia embarcaram em sua própria e incerta jornada, em nome dos americanos como as pessoas com quem cresci, que trabalham duro, perseguem seus sonhos e cuidam uns dos outros, em nome de todos aqueles cuja história só poderia ser escrita na maior nação da Terra, aceito sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos”, declarou.

Nesse sentido, a candidata presidencial afirmou que durante “toda” sua carreira “somente” teve “um único cliente: o povo”. “Com essas eleições, nosso país tem uma oportunidade preciosa e passageira de deixar para trás o cinismo e as batalhas divisivas do passado, uma oportunidade de traçar um novo caminho adiante. Não como membros de um partido, mas como americanos”, manifestou.

“Confiem sempre em mim para colocar o país acima do partido e de mim mesma, para manter sagrados os princípios fundamentais dos Estados Unidos, desde o Estado de Direito, passando por eleições livres e justas, até o exercício pacífico do poder. Serei uma presidente que nos una em torno de nossas mais altas aspirações”, indicou.

Após defender sua aptidão para o cargo, ela se referiu ao seu rival, o ex-presidente e candidato presidencial do Partido Republicano Donald Trump, a quem considerou um “homem pouco sério”, mas alertou que “as consequências de colocá-lo novamente na Casa Branca são extremamente sérias”. “Lembrem-se não apenas do caos durante sua administração, mas também da gravidade do que aconteceu nas últimas eleições”, expressou, referindo-se ao ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 —do qual Trump não foi considerado culpado pela Justiça—.

“Trump tentou jogar seus votos fora. Quando falhou, enviou uma turba armada ao Capitólio, onde agrediram agentes da lei. Quando os políticos de seu próprio partido lhe imploraram para desmobilizar a turba e enviar ajuda, ele fez o contrário. Ele atiçou as chamas de uma série de crimes diferentes”, lembrou antes de enumerar os crimes pelos quais o magnata está sendo julgado.

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