Oposição interrompe sessão solene no Senado para falar de impeachment

Oposição se reúne no Senado para contestar decisões do STF. Saiba mais sobre a disputa pelos microfones da Casa durante sessão solene.

Parlamentares da oposição se reuniram na noite desta segunda-feira (2) no Senado Federal, fora da semana de esforço concentrado e no meio do período eleitoral, quando normalmente os congressistas ficam concentrados em suas bases. Os deputados e senadores transformaram a sessão solene do Centenário de Jaime Tomaz de Aquino em uma disputa pelos microfones da Casa para criticar as últimas decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ao ser pressionado pelos parlamentares, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, solicitou ao senador Eduardo Girão (Novo-CE), proponente da sessão, que encerrasse os pronunciamentos dos congressistas. De acordo com fontes ligadas ao Partido Liberal (PL), deputados e senadores aproveitaram para fazer uma nova reunião. Estiveram presentes nomes como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Evair de Melo (PP-ES), Gustavo Gayer (PL-GO), Marcel Van Hattem (Novo- RS), Adriana Ventura (Novo – SP), Ubiratan Sanderson (PL-RS), José Medeiros (PL-MT), Carla Zambelli (PL-SP), Luciano Zucco (PL-RS) e Izalci Lucas (PL-DF).

Os parlamentares da oposição aproveitaram a ocasião para conversar sobre os preparativos para o ato “Fora Xandão” que acontecerá na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), no 7 de setembro. O movimento ganhou fôlego depois da escalada autoritária do STF sobre o X na última semana.

Na tarde desta segunda-feira (2), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve por unanimidade a decisão do ministro Alexandre de Moraes que bloqueou o acesso à rede social X na última sexta (30). O julgamento começou na madrugada e teve os votos do próprio ministro, que é também relator da ação, e de Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

O episódio sucede o vazamento de mensagens revelado pela Folha de S. Paulo, conhecido como “Vaza Toga”, que indica supostas ilegalidades entre o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em um “gabinete paralelo” de Alexandre de Moraes.

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